Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2011
O TEMPO E AS JABUTICABAS Ruben Alves Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quer

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS

Imagem
EDGAR MORIN* afirma que diante dos problemas complexos que as sociedades contemporâneas hoje enfrentam, apenas estudos de caráter inter-poli-transdisciplinar poderiam resultar em análises satisfatórias de tais complexidades: "Afinal, de que serviriam todos os saberes parciais senão para formar uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos desejos, nossas interrogações cognitivas?” No livro Os sete saberes necessários à educação do futuro , Morin apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática educacional. 1º Saber - Erro e ilusão Não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance. A educação deve demonstrar que não há conhecimento sem erro ou ilusão. Todas as percepções são ao mesmo tempo traduções e reconstruções cerebrais a partir de estímulos ou signos, captados e codificados pelos sentidos. - O conhecimento em forma de palavra, ideia ou te

DIFICULDADES NO USO DA CRASE

O uso correto da crase é um dos maiores desafios da Língua Portuguesa. Há situações em que seu uso é desnecessário, e lá está ela indevidamente. Ou o contrário: não é colocada quando se deve. Existem particularidades que confundem até mesmo os linguistas. Vejam: 1- Antes de nome de cidade, não se emprega crase, porque o nome de cidade não requer artigo. EX: Fui a Roma. No entanto, se houver um modificador no nome, é necessária a crase: EX: Fui à Roma dos imperadores. Também se usa crase quando o nome da cidade não for determinado: EX: Ontem, ele foi à cidade duas vezes. 2- Antes de nomes célebres, não se emprega crase, mesmo que seja feminino: EX: Mariana fez promessa a Santa Tereza. A notícia refere-se a Marilyn Monroe de maneira desrespeitosa. Também, não se usa crase quando o nome feminino for antecedido do termo Dona. EX: Fernando entregou o presente a Dona Estela. 3- Antes da palavra casa, quando não for seguida de adjunto adnominal, não se usa crase. EX: Fábio havia voltado a cas