Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2010
Imagem
Tempo de AQUÁRIO O signo de Aquário é regido pelo planeta Urano, descoberto em 1781. Antes da descoberta de Urano, Aquário era regido por Saturno, que permanece na Astrologia como seu co-regente, e que lhe confere a característica da persistência, um ar certo de seriedade e um jeito meio contido, típicos do Senhor do Tempo. Na Mandala Zodiacal, Aquário rege a casa 11(dos amigos, dos grupos e projetos) e ninguém é mais amigo do que um bom aquariano, além disso, não vive bem sem participar de grupos. Pleno de aspirações, as mais elevadas, sempre em busca de atingir ideais muitas vezes utópicos, é criativo, original, intuitivo, possuindo uma visão quase profética do futuro. Jamais desanima diante dos obstáculos que possam surgir, pois sua força encontra-se na Ousadia, na crença do Novo, do Diferente, do Impensado, do Inacreditável e a sua Esperança em atingi-los é inabalável. São pessoas inteligentes, bons companheiros, mas não pisem nos seus pés! LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE Esses
Imagem
FLORESTA EM MUTAÇÃO Nadja Neves Abdo Olho “ da janela lateral do quarto de dormir ” e vejo meu bairro abrigar uma curiosa variedade de imóveis e posturas contrastantes de seus moradores. As casas e sobrados ainda ocupam espaço, mas não resistirão por muito tempo. Vários prédios vão surgindo, tomando o lugar de uma -no máximo duas – residências particulares. A construção civil parece ter descoberto um filão e avança sofregamente sobre a região. As torres das igrejas já sumiram do cenário, seus sinos já não são ouvidos, tamanho o burburinho de veículos. E o verde, esse coitado, vai se contentando com pouco! As pessoas, embora vizinhas, pouco têm em comum. Assim sendo, não formam uma comunidade na acepção da palavra. Os tipos se confundem em meio à diversidade: idosos preservando seus quintais; pessoas de classe média acomodadas em prédios modestos, meio confinadas; novos moradores vindos da zona sul, porque não conseguiram se manter naquela região nobre; outros porque adquiriram seu prim
VERDADE Carlos Drummond de Andrade A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade. E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os meios perfis não coincidiam. Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em metades diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era totalmente bela. E carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
VERDADE RELATIVA Nadja Neves Abdo Os filmes hollywoodianos começam a dar sinais de rendição, mostrando que a ‘verdade’ ocidental não é a única. Os roteiristas americanos decidiram mostrar – mesmo que superficialmente – o outro lado da moeda do conflito ocidente x oriente, dando voz aos personagens árabes em seu contexto social, cultural e religioso. Uma espécie de mea-culpa moderada, motivada por um medo crescente da força islâmica, que tem resistido heroicamente ao poderio bélico dos EUA/Israel. Entretanto, as películas produzidas em Hollywood ainda se empenham em mostrar o lado bonzinho e democrático do norte-americano, contrastando com a rigidez e autoritarismo dos povos orientais. Ora nas entrelinhas, ora de forma mais evidente, o contraponto é sempre registrado, especialmente quando o assunto é 'terrorismo'(como eles chamam as reações adversas), guerra do Iraque, armas nucleares, facções islâmicas etc. Os povos árabes sempre são mostrados de forma caricata e/ou marginaliz
MEDIAÇÃO COMO SOLUÇÃO ALTERNATIVA E JUSTIÇA RESTITUTIVA Carolina Abdo Mendonça Prata Atualmente, o Direito Penal não tem conseguido atuar com a agilidade desejada em determinadas áreas da criminalidade. Os sistemas fechados e formais de solução penal são morosos e burocráticos, principalmente em se tratando de delitos massificados de pequena e média gravidade lesiva. Assim, uma alternativa conciliada, com participação social, surge como possibilidade para resolver essas questões. Elementos de justiça reparatória e restitutiva são sugeridos para substituir os atuais conceitos de justiça retribucionista, utilizando os acordos judiciais e extrajudiciais, com tutela e homologação jurídica, como fonte de minimização da relevância social do delito, bem como da satisfação dos anseios sociais de justiça, afastados conceitos de impunidade e ineficácia, em um sistema jurídico conhecido por inacessível e moroso. Trata-se de trocar o castigo pela reparação. Eventuais danos produzidos pela negociaç
Imagem
No Campus Nadja Neves Abdo A tarde cai, preciso voltar o silêncio diz que é hora. O ruflar das folhas sussurra as novidades do dia: fotossíntese de pesquisas Em pulsante tessitura. Quão frágeis são os conhecimentos que não transformam a realidade! Impoluto acúmulo de títulos, destituídos de investidura social – glória de poucos acariciando a vaidade. Quão notáveis seriam os saberes se atingissem as margens!
Investimentos públicos em Pós-graduação Nadja Neves Abdo Penso, como educadora, que o principal critério de seleção para Pós-graduação(Mestrado e Doutorado) no Brasil deveria ser a apuração do caráter utilitário da pesquisa. Estamos com excesso de conhecimentos teóricos e restritos em aplicabilidade, que só servem para acariciar vaidades, inflamar egos e aumentar currículos daqueles que os proclamam. A maior parte do conhecimento produzido nas universidades federais, mantidas com o dinheiro público, de nada serve para tornar mais digna e saudável a vida do brasileiro ou tornar mais elevado o nível social e educacional da população em geral, com raras exceções . Não sou contra a pesquisa de caráter puramente intelectual, mas acho que essa deveria ser financiada pelo interessado em desenvolvê-la, por não se tratar de prioridade para a nação, especialmente para um país tão carente de estrutura básica, em várias áreas, como o Brasil. Os critérios de seleção vigentes para Mestrado e
Imagem
DESTAQUE 2009 QUERO PARABENIZAR O MEU AMIGO PAULO LOBÃO , MÚSICO, COMPOSITOR E PESSOA ENCANTADORA, PELO EXCELENTE TRABALHO REALIZADO COM OS ALUNOS DA E. M. THEOMAR DE CASTRO ESPÍNDOLA. NA FESTA DE NATAL, AS CRIANÇAS, ACOMPANHADAS PELO PROF. LOBÃO, DERAM UM SHOW À PARTE! FIQUEI EMOCIONADA! SÃO PESSOAS ASSIM QUE FAZEM A DIFERENÇA NESTE PAÍS. ESPERAMOS PODER CONTAR COM SUA PRECIOSA ASSESSORIA MUSICAL EM 2010. RECEBA MINHA ADMIRAÇÃO E APREÇO. Nadja
LULA, O FILHO... DO BRASIL Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das idéias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República. Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representat
Imagem
CALMARIA Nadja Neves Abdo Torpor... Na falta de utopia arrefecem os sonhadores, em compasso de espera estão desejos represados. Ensejos... Resquícios de vontade antiga. Nos arrebaldes há ventania e sinais de vida latente em comedida rebeldia . Aceitação... Brasileiro nasceu passivo, correntes aprisionam corpos e pensamentos- silêncio: é cômodo estar cativo.
APRENDA O CORRETO Dicas do Prof. Pasquale: No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???" Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância! EU NÃO SABIA. E VOCÊ? 'Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão .' Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão .' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele? Tudo bem eu era uma malinha!” 'Cor de burro quando foge .' O correto é: 'Corro de burro quando foge !’ “Esse foi o pior de todos! Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???" Eu queria porque queria ver um burro fugindo para ver a cor dele! Sério! Outro que no popular todo mun
Imagem
FEIRA DE CULTURA DA EMTCE Foto: Eliane Alves Coelho A Feira de Cultura da E. M. Theomar de Castro Espíndola", que acontece todos os anos no mês de novembro, foi mais uma vez um sucesso. Dentre os vários e ótimos trabalhos apresentados - desenvolvidos em 2009 com muito empenho, cooperação e louvor de todos os envolvidos - estava o resultado do projeto " Monteiro Lobato na Albabetização " , realizado pelas Professoras Nadja Neves Abdo e Vitória Paula Alves . O referido trabalho , desenvolvido ao longo do ano, teve como objetivo a produção de recontos individuais do " Sítio do Picapau Amarelo " e confecção de material artístico correlacionado, feitos pelos alunos do 3º ano do 1º Ciclo(8/9 anos). Embora Monteiro Lobato ocupe o imaginário das crianças dessa faixa etária, sua construção textual é relativamento complexa para o nível de leitura e escrita em que se encontram. Sendo assim, foi esse o principal desafio do trabalho: desenvolver nos alunos, em fase de alf
Registros Quero registrar neste Blog a minha satisfação por ter sido citada pelo competente jornalista e escritor Carlos Herculano Lopes em seu artigo “ O caso da reflexão ”, publicado no jornal Estado de Minas, na edição de 05/09/09, no qual discorreu sobre o livro "O Poliedro da Crítica" , de Fábio Lucas , finalizando com um trecho do meu texto. Torno público também o meu agradecimento ao nobre advogado Mário Nascente pelas palavras elogiosas a respeito do meu depoimento sobre Fábio Lucas: “ De todos que se interessaram, merecidamente, quem melhor falou, sinteticamente, foi Nadja Neves Abdo.” Para quem não conhece, aqui está o depoimento a que ele se refere: “A crítica literária tem em Fábio Lucas, inquestionavelmente, um dos seus maiores e mais respeitados expoentes. Atravessando décadas, engajando os séculos XX e XXI, interpretando culturas, posturas e valores, sua vasta obra vem sendo pautada pelo conhecimento teórico acumulado em anos de pesquisa e estudos exaustivos
Imagem
Indicação de Blog Não deixem de visitar o Blog do Chef Fernando , formado pelo Westminster College de Londres, UK. www.fernandobrazil.blogspot.com Além das dicas sensacionais sobre culinária e nutrição, Fernando fornece interessantes informações históricas, extraídas de fontes fidedignas. Confiram!
TEMPO REAL X TEMPO IDEAL Nadja Neves Abdo O ano de 2010 começa meio sonolento, as pessoas olham a realidade desconfiadas, com aquele terrível presságio de que enquanto cochilam as coisas acontecem nos bastidores. Engano pensar que as Câmaras, Assembléias, o Congresso e os Três Poderes estão em recesso. É neste exato momento que as raposas felpudas aproveitam para tramar nos bastidores e colocar seus projetos na ordem do dia, para que sejam votados na alvorada do retorno ao trabalho. Quando todos despertam, tudo já está resolvido e legitimado. E o tempo, como manter o controle sobre ele, antes que tudo esteja consumado à revelia? A cada ano que passa, fica a nítida sensação de que o relógio está correndo mais depressa que outrora, que muitas coisas nos fogem do alcance e que não haverá tempo suficiente para realizar tudo aquilo que se planeja. E por que isso, se matematicamente os cronômetros seguem o mesmo ritmo? A resposta é simples assim: está ficando cada vez mais difícil realizar a
Morte e sublimitude Recomendação cinematográfica : aos amigos da ARTE Não resisto recomendar o filme japonês "A Partida", disponível em locadoras em DVD , (a mim indicado por Denise Gomes, Mestra em Literaturas de língua portuguesa pela PUC ). É uma criação emocionante (e não triste), que tem a ver com as vidas que incluem perdas de pessoas. Na obra, a questão do preparo do corpo e, alguns casos, da cremação, aparecem como portal. Os japoneses nos dão esta película mostrando a importância da humildade perante o inexplicável, a urgência do respeito pelo que não dominamos totalmente e o ritual da despedida para crescimento interior. Surge a bela "pedra-carta" (que fala pelo silêncio do tato ) e da música do violoncelo que abre as portas da alma seja nos campos, seja nas cidades. Lembrei-me de Ariadne Brandão, que me deu uma pedra verde nas escadarias do Instituto de Educação, nos idos de 1964. A pedra da inocência perante um pátio vazio. Pobres seres humanos, em sua
CUMPRIMENTOS Abro espaço para cumprimentar o Professor Wanderson Rocha, da Rede Municipal de Belo Horizonte, no momento licenciado para cursar o Mestrado em Sociologia na Universidade de Coimbra em Portugal. Quero parabenizá-lo pela coragem de buscar seus ideais - certamente com grande esforço para tanto - e desejar que saia vitorioso dessa importante etapa para sua carreira. Conheci Wanderson como diretor do Sind-Rede e passei a admirá-lo pelo interesse pelas demandas de nossa categoria e sua capacidade de respeitar as ideias alheias, mesmo que contrárias às suas convicções sindicalistas. Seu Blog tem sido de muita utilidade para os servidores municipais. Para quem não conhece, fica a minha recomendação : http://www.coletivofortalecer.blogspot.com/
Epidemia de substantivos abstratos Nadja Neves Abdo O mundo atual vem sofrendo de um fenômeno linguístico sem precedente: o uso abusivo e indiscriminado de substantivos abstratos, carregados de ideologias e simbolismos, em geral representando utopias. Os discursos contemporâneos não dispensam tais terminologias, por considerá-las impactantes e de forte poder de persuasão. Democracia, cidadania, fraternidade, paz, preconceito, direitos, deveres, solidariedade, sustentabilidade, socialismo e outros ismos são palavras de ordem em todas as formas de comunicação falada e escrita. Há, do ponto de vista psicológico, uma opção por vezes consciente pelos substantivos abstratos, porque eles têm sentido relativo e, assim sendo, relativizam a responsabilidade de quem os profere. São ideais para discursos políticos, pois oferecem a oportunidade de escorregar da palavra empenhada: “Eu falei com sentido amplo, sem prazo determinado...” Não foi bem isso que eu quis dizer...” “vocês interpretaram mal

Ninguém foi comunicado...

Nadja Neves Abdo Ninguém foi comunicado que a Escola Plural fracassou e foi enterrada. Nem velório houve! E o mais estranho: ainda não se anunciou o modelo que a substituirá após o sinistro desaparecimento. Quando de sua implantação, surgiram pedagogos cheios de pose, até então ilustres desconhecidos, trombetas foram ouvidas de forma intempestiva, defensores apareceram, inesperados em seu novo discurso, retirado não se sabe de onde. E a demagogia invadiu palanques, conferências, plenários... até chegar à sala de aula. Os educadores tiveram que engolir o tal modelo e fazer de conta que acreditavam nele. Quem fosse contra, era rotulado de ultrapassado, preconceituoso, direitista e muitos outros adjetivos pejorativos, como se antes da Escola Plural nada tivesse valor em termos educacionais. “E agora, José?” Quem vai assumir a responsabilidade do fracasso? Como indenizar os milhares de alunos mal formados, promovidos a toque de caixa, que representaram apenas um número na contabilidade dos
QUESTIONANDO A DITA INCLUSÃO ESCOLAR Nadja Neves Abdo O modelo de inclusão escolar que aí está - e que parece muito altruísta aos mais crédulos e também aos educadores idealistas - tem caráter claramente político e cunho pouco pedagógico. É muito mais uma estratégia econômica governamental que um movimento sócio-educacional, cujo sujeito em questão deveria ser a pessoa com necessidades especiais em condições também especiais, para seu possível e legítimo desenvolvimento. Mas não é essa a realidade: o que acontece é um faz-de-conta, que fica bem barato para os cofres públicos. Somente em casos específicos de deficiência física acentuada, destina-se um acompanhante para o aluno, como se o único problema fosse a dificuldade motora. Simples assim! Do ponto de vista humanístico, fica difícil questionar uma causa tão nobre como a dita inclusão escolar. Àqueles que se atrevem a discordar dessa política de inserção, cabe o rótulo de intolerantes e preconceituosos. Mas não seriam preconceituo