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Mostrando postagens de novembro, 2011

A PROVA

ESTATÍSTICAS. Números. A civilização da tecnologia. Então alguns cientistas – monges resolveram demonstrar que existe alguma coisa imponderável que escapa a esse materialismo que está fazendo o homem o mais infeliz dos seres: num laboratório foram plantadas três sementes em condições e circunstâncias absolutamente iguais. Igual a terra, a iluminação e a água regada nos três vasos onde foram colocadas as sementes trigêmeas. Uma única diferença nesse tratamento: quando o cientista-monge regava a terra do primeiro vaso, dizia em voz alta palavras de fervor, esperança. Palavras de amor: “Quero que você cresça bela e forte porque confio em você, porque neste instante mesmo estou lhe dando minha bênção do fundo do coração”... etc...etc. Diante do segundo vaso, em silêncio e automaticamente, ele deixava cair a água. Mas quando chegava a vez do terceiro vaso, ele só tinha palavras de hostilidade, desafeto: “Você será uma plantinha anêmica, feia, não acredito na sua sobrevivência, está me ou

A Fábula do Porco-espinho.

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Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas f

A linguagem do corpo...

AVISO NA PORTA DE UM CONSULTÓRIO MÉDICO: O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta sufoca quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. O coração enfarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Preste atenção! O plantio é livre, a colheita, obrigatória. Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!