SENTIMENTO DO MUNDO |
Carlos Drummond de Andrade Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, mas estou cheio de escravos, minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confluência do amor. Quando me levantar, o céu estará morto e saqueado, eu mesmo estarei morto, morto meu desejo, morto o pântano sem acordes. Os camaradas não disseram que havia uma guerra e era necessário trazer fogo e alimento. Sinto-me disperso, anterior a fronteiras, humildemente vos peço que me perdoeis. Quando os corpos passarem, Eu ficarei sozinho Desfiando a recordação do sincero, da viúva e do microscopista que habitavam a barraca e não foram encontrados ao amanhecer esse amanhecer mais noite que a noite - 1935 - |
Lembranças...
Lembro-me com carinho de pessoas que, além do sentimento de amizade que nos une (ou uniu, porque algumas já se foram), contribuíram decisivamente para a construção de minha bagagem de conhecimentos. Dentre elas, destaco o crítico e ensaísta Fábio Lucas , o jornalista e escritor Rogério Zola Santiago e a inesquecível Eunice Vivacqua , figura de grande expressão na valorização da cultura literária, possuidora de maravilhoso acervo sobre os grandes nomes da Literatura brasileira. A essas personalidades, marcantes em minha trajetória, registro aqui o meu eterno reconhecimento e gratidão pelo muito que aprendi com elas.
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